sábado, 1 de agosto de 2015

A exploração pelas grandes marcas

Se muitos pensam que por comprarem artigos de marca luxuosos estão a adquirir peças de qualidade suprema desenganem-se. Quase todas as principais marcas que conhecemos, como a Ralph Lauren, Armani, Hugo Bosso, Michael Kors, Nike, Adidas, Puma, Reebok, Diadora, Zara, e por aí fora (a lista não acaba porque é muito extensa) aproveitaram para deslocar as suas indústrias para países sub-desenvolvidos onde a exploração da mão de obra é gritante. Se já havia imensos problemas então este é mais um para se juntar à extensa lista

Se, até há bem pouco tempo, era tudo "made in China", agora olha-se para as etiquetas e salta logo à vista "made in Bangladesh, Vietnam, Taiwan, India, Peru....", cujo trabalhador recebe um mísero ordenado que nem aos 100€ mensais chega. À conta disto também se explica grande parte da crise na Europa e as grandes marcas vão enriquecendo cada vez mais à custa desta política desprezível.



Um dia destes passei pela loja "New Yorker", uma das minhas preferidas, mas só quando cheguei a casa é que vi que lá estava "made in Bangladesh". A minha vontade foi logo de devolver a t-shirt que tinha comprado embora os preços praticados nesta loja sejam bem acessíveis. Agora no que toca às grandes marcas como é possível colocarem uns ténis a 100€ se este é o ordenado auferido por cada um desses trabalhadores precários? No mínimo lamentável e muito revoltante. Acho que a União Europeia devia intervir nesta matéria com caráter de urgência porque não se pode continuar a enriquecer à custa dos pobres que vivem em condições miseráveis, muitos deles dormindo e comendo no local de trabalhando, chegando a laborar 12 a 14 horas por dia.

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